Faz hoje precisamente cinco meses que o mundo da Margarida se abriu e estendeu largamente. Há cinco meses atrás, estava eu de coração apertado e a ter de fazer um esforço imenso para não me desfazer em lágrimas. Sem a Margarida por perto, tudo parecia errado. As dúvidas eram muitas. Acima de tudo, era uma angústia que me tomava por completo.
Os dias, semanas, meses foram passando, e a confiança foi conquistada. A nossa, enquanto pais, e a dela. Naquele lugar vejo real paixão pelo que se faz, um carinho imenso pelos bebés, um cuidado que nos cativou desde logo. Profissionais que se complementam entre si, ora com umas pitadas de humor, ora com umas pepitas extra doces de miminhos.
Pareceu-nos, desde o início, que a Margarida estava bem entregue. Mais que o tempo, que tem vindo a confirmar o que suspeitávamos, a Margarida é a nossa maior prova do que de bom se faz naquela sala dos bebés. A Margarida entra na creche a sorrir e sai de lá eléctrica, numa alegria esfuziante, a rir-se de tudo e de nada. E recebe sempre um beijinho (ou dois, ou três) de despedida, onde vejo amor. Sim, amor. Não vejo apenas carinho e cuidado. Ali há amor. Não só pela Margarida - há amor pelos bebés. De tal forma que agora a angústia passou a ser o facto de, dentro de meses, ela ter de abandonar a sala dos bebés e seguir rumo à fase seguinte.
No início, encarava a creche como a maioria das pessoas - um mal necessário. Actualmente, vendo o bem que aquele lugar e o contacto com as profissionais e os outros bebés traz à vida da Margarida, é impossível não sentir que tomámos a melhor decisão.
Cinco meses depois, a Margarida é ainda mais feliz, em casa ou na creche.
Oh Happy Daisy | Facebook
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