Sete meses. Sete! Estou há horas a repetir este número, a tentar interiorizar. Não sei porquê, mas este 'sete' tem um peso diferente dos restantes números. Acho que deixei de ver a Margarida como um bebé pequenino. Não sei se pelo número, se pela quantidade de novidades das últimas semanas, ou por uma conjugação de ambos.
A Margarida cresceu. Adora comer e come como gente grande. Bate palminhas. E bate, bate, bate, até na hora de adormecer! Diverte-se a chapinhar na água do banho e a apanhar os patinhos. Tem uma força física que nos surpreende (e assusta) todos os dias. É louca destemida. E ri-se. Ri-se sempre, todos os dias, a toda a hora! Mas a Margarida não se limita a rir. A Margarida ri-se com vontade, com expressões do mais profundo gozo e diversão. Na creche, é conhecida como 'o furacão', mas um do tipo bem disposto. Tem um dentinho a crescer de dia para dia. Já se move para onde quer, quando quer - nem que tenha de accionar o modo lagartixa. A Margarida acredita que algures está sempre a acontecer algo mais interessante e divertido - e tem de ir lá ver para ter a certeza, mesmo que não saiba propriamente onde fica 'algures'. É persistente - nem que fique ofegante, a Margarida só para quando consegue. Diz 'papá', para grande felicidade e orgulho do papá... e da mamã! Gosta de dormir (de lado) e dorme sempre a noite toda - igualmente para grande felicidade dos papás!
Bem sei que a Margarida é, na verdade, mais um bebé igual a tantos outros, em tantos aspectos. Mas esta é a nossa Margarida. A única. Para nós, que há sete meses (sete!) temos o privilégio de viver com e para ela, a Margarida é o maior sorriso do mundo. O amor maior. E tem, agora, sete meses.
"Nunca sorrimos tanto assim,
És a flor mais bela do nosso jardim,
Margarida...
Tem o espírito da mamã.
ResponderEliminarQue amavel relato.
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