quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Olhó pai a falar para ti! #2


A Visão de uma Gravidez por Afinidade

1º Trimestre

Agora tenho mesmo que começar a perceber disto, a lembrar-me das aulas de biologia, ver vídeos no youtube sobre gestação passo-a-passo e perceber que milhões de milagres têm que acontecer para que tudo aconteça com "normalidade".

No primeiro trimestre, se a mãe chegasse ao pé de mim e dissesse que, afinal, não estava grávida (falso alarme), haveria por certo um reajustamento cerebral, por assimilação da nova fase, mas o choque não seria muito grande, já que não sentia nada no meu corpo nem havia, ainda, alterações muito visíveis no corpo dela.

2º Trimestre

Com a barriga já bem saliente e a visível presença de um ser frágil no seu interior, na minha cabeça impunha-se a necessidade de um aumento da segurança desse mesmo ser, com uma espécie de reforço blindado, com barras anti-choque, pois a barriga sempre me pareceu vulnerável e insuficientemente segura, mesmo para os pequenos acidentes.

Essa “preocupação” aumentou quando começaram os primeiros movimentos de dentro para fora, que para além de serem perceptíveis ao toque, eram já visíveis ao olhar atento. Foi aqui que senti a primeira comunicação involuntária e os primeiros laços extra-biológicos.

Um pequeno ser, que mais tarde (no meu aniversário), iria ser revelado o sexo por uma profissional de saúde de leste, munida de meios tecnológicos avançados - “É uma minina!”, disse ela! Foi impossível conter a emoção, senti mesmo que naquele momento fazia-se História, a nossa história.

3º Trimestre

Período de todas as revelações e emoções fortes. Ver o primeiro sorriso em 3D, contornos do rosto (ainda que digitalizados), exames que revelariam (felizmente) uma boa saúde do bebé e da mãe (parabéns à mãe, pelas exemplares condições que ofereceu a ela própria e à bebé).

A necessidade de comunicar com o pequeno ser, agora já Margarida, foi bi, tri-diária... A constante actualização das evoluções sensoriais e motoras, semana após semana... Até aos sinais que nos indicariam que o grande momento estava perto.

E O MOMENTO é mesmo O ACONTECIMENTO das nossas vidas, pois nada é comparável à força avassaladora daquele momento.
E nada, nem mesmo o acompanhamento bem de perto de todo o processo (Aulas de Preparação, vídeos, tutoriais, outras belas estórias), nada me preparou para o dia 7 de Abril de 2014. O dia maior.

O Pai da Margarida.

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