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Dizia o meu muito querido Álvaro de Campos que todas as cartas de amor são ridículas. Pois então o que dizer das mães, essas cartas de amor vivas e ambulantes, que se reescrevem todos os dias? As mães, aquelas que morrem de amor pelos seus filhos e ressuscitam a cada sorriso deles, são o cúmulo do ridículo.
Os pais não são assim. E isto não quer dizer que eles amem mais ou menos que nós, mães. Eles vibram, ficam orgulhosos, fotografam, riem e contam a façanha, mas a emoção, aquela que transborda pelos olhos, está-nos eternamente reservada.
Só uma mãe, ridícula, poderá emocionar-se ao entrar na creche e ver o rosto da filha numa estrelinha que decora o pinheiro de Natal. Ela, ali, no meio de tantas outras estrelinhas, que, seguramente, emocionam outras mães. Ridículas e felizes. Como esta.
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